Brincando de ser escritora

Olá!
Hoje quero falar do meu mais novo projeto, quem me segue no Instagram já sabe, pois já postei uma foto um dia desses.
Estou escrevendo um livro, ou melhor, um colega meu falou que esse trabalho que estou fazendo se chama "Friendbook", porque é um livro que vou dar para uma amiga comemorando o "aniversário" de nossa amizade.
Está sendo uma experiência tão divertida, tão empolgante que resolvi compartilhar com todos:

Rascunho da fonte da capa, o nome do livro é "Uma história sem fim..."
O livro é sobre como nos conhecemos, conto como foi nosso primeiro contato e alguns fatos, que marcaram nossa amizade.
Vou mostrar para vocês que não é tão fácil como imaginam (bem, pelo menos eu imaginava que era simples, até começar a fazer).
Aqui estão alguns detalhes:

O livro constitui de 12 pequenos capítulos
Começamos por aqui: a história!
Para quem não sabe, amo escrever. Pensei que seria fácil escrever sobre algo que sei e que tenho total confiança nas palavras que colocarei, que vivi e estou vivendo e que é divertido (pois é uma amizade), mas a resposta é NÃO! Antes de começar a escrever, anotei sobre tudo o que gostaria de falar, e essas anotações se tornaram os capítulos. Comecei a escrever... Estou na metade e não consigo continuar, é como se fosse um bloqueio, e olha que nem é um bloqueio de criatividade, pois estou relatando coisas que aconteceram... Deixei um pouco a história de lado, e fui para os desenhos:

Eu optei por desenhar em chibi porque acho fofinho e as expressões são bem marcantes e não dá para confundir. Comecei com um rascunho, com "emoções" que já estão definidas que usarei no livro, claro que pedi ajuda da tia Internet, porque não tenho prática com esse estilo de desenho, sou do time dos realistas (quem sabe com esse livro, eu consigo diversificar um pouco?)

Estou esboçando as ilustrações por capítulos, não sei o que está sendo mais difícil: escrever a história ou desenhar a história, rs. Tudo está sendo um grande desafio, e olha só, eu AMO desafios!!

Essa foto são as medidas das páginas... Sim, farei o livro a mão. Sou doida? Talvez. Mas o fato é que um dia, ao decidir escrever um capítulo numa praça aqui perto de casa, fui abordada por um rapaz enquanto escrevia, contei toda a história e ele me deu a incrível ideia de fazer o livro a punho (até então eu iria fazer tudo no computador), ele deu a seguinte justificativa: Você não acha que esse seu presente teria mais valor visual se fosse escrito com sua própria letra, seria muito mais exclusivo, não acha? Além de ter um significado maior, sua amiga vai conseguir enxergar melhor o cuidado com que ele foi feito.

E não é que o carinha me fez acreditar que ficaria mais bonito, mesmo com minha letra nada agradável? É, obrigada rapaz da praça!


P.S.: O livro não será escrito com caneta esferográfica e sim com uma Nanquim 0.1

Gostaria de dizer que todas as páginas estão com uma medida milimetricamente calculadas, o tamanho da borda já preparada para receber a encadernação, as linhas, a margem normal e a margem para começo de capítulo. Sou muito perfeccionista e gosto de caprichar até nos detalhes que não são perceptíveis a qualquer olhar.

Mas é claro que todas essas noites que estou passando acordada preparando esse presente, estou acompanhada... E muito bem acompanhada... Meus amigos Vivaldi, Beethoven, Bach, Mozart, Tchaikovsky e o Chopan estão me animando e deixando eu esquecer o sono, conversando comigo através da incrível melodia que eles registraram para o mundo... Aah, a música clássica <3

Meus preferidos <3
E assim está sendo a minha experiência, cansativa porém divertida e claro, sempre em mente de que é um presente com um valor sentimental muito grande para mim, tão grande que qualquer esforço vale muito a pena.

Grande Abraço!

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